Você sabia que a cirurgia de hérnia de disco nem sempre é indicada para todos os pacientes?
Na realidade, segundo dados da Sociedade Brasileira de Coluna, cerca de 95% dos casos não exigem intervenções cirúrgicas, podendo ser tratados através de um acompanhamento interdisciplinar entre ortopedia e fisioterapia.
Recebeu o diagnóstico recentemente ou quer saber mais sobre a hérnia de disco para se prevenir? Confira mais informações logo abaixo.
A coluna vertebral é composta de discos que se localizam entre as vértebras. A função deles é proteger os ossos do atrito e permitir que a coluna se movimente da maneira correta.
Quando esses discos são prejudicados e saem da sua posição regular, as raízes nervosas da coluna e a medula espinhal são comprimidas, causando inflamação e dores que costumam se intensificar conforme a evolução da doença.
Segundo o IBGE, a hérnia de disco acomete atualmente mais de 5,4 milhões de brasileiros.
É comum que o quadro clínico se inicie com uma lombalgia, seguida de lombociatalgia, um tipo de dor que tem início na região lombar e acompanha o trajeto do nervo ciático e, por fim, a dor ciática.
A cirurgia de hérnia de disco nem sempre é a melhor opção de tratamento. O caso deve ser acompanhado por profissionais e, não havendo melhora mediante aos tratamentos iniciais, a intervenção pode ser recomendada.
Normalmente é feita com anestesia geral, podendo remover em parte ou por completo o disco intervertebral prejudicado. Em seguida, pode ser usado um material para unir as 2 vértebras ou material artificial para substituir o disco removido.
A cirurgia minimamente invasiva é feita através de uma abertura menor da pele, o que proporciona menor movimentação das estruturas ao redor da coluna, um tempo de cirurgia mais rápido e menor risco de complicações, como sangramento e infecção.
Se você já tem um diagnóstico ou quer se prevenir contra a hérnia de disco, siga as recomendações básicas:
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